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1.
Arq Bras Cardiol ; 120(1): e20220177, 2023.
Artigo em Inglês, Português | MEDLINE | ID: mdl-36629600

RESUMO

BACKGROUND: Pharmacoinvasive strategy is an alternative when primary percutaneous coronary intervention (PCI) is not feasible. OBJECTIVES: This study aimed to evaluate the effects of early pharmacoinvasive strategy on the infarct size and left ventricular ejection fraction in elderly and non-elderly patients. The role of inflammatory markers was also examined. METHODS: Patients (n=223) with ST segment elevation myocardial infarction (STEMI) were prospectively included and submitted to pharmacological thrombolysis in the first six hours, and underwent coronary angiogram and PCI when necessary, in the first 24 hours. Blood samples were collected in the first day (D1) and after 30 days (D30). Cardiac magnetic resonance imaging (cMRI) was performed at D30. Significance was set at p<0.05. RESULTS: Elderly and non-elderly patients showed similar percentage of infarcted mass (13.7 [6.9-17.0] vs. 14.0 [7.3-26.0], respectively, p=0.13) (median [interquartile range]). However, elderly patients had better left ventricular ejection fraction (53 [45-62] vs. 49 [39-58], p=0.025). Titers of interleukin (IL)1beta, IL-4, IL-6, and IL-10 did not differ between D1 and D30, but elderly patients had higher titers for IL-18 at D1 and D30. Absolute numbers of B and T lymphocytes were similar in both groups at D1 and D30, but elderly patients had higher neutrophil/lymphocyte ratio at D30. Multivariate linear regression analysis of cMRI outcomes in the whole population showed that the independent predictors were not different between elderly and non-elderly patients. CONCLUSION: Pharmacoinvasive strategy in elderly patients was associated with small differences in inflammatory parameters, similar infarct size and better left ventricular function than non-elderly patients.


FUNDAMENTO: A estratégia farmacoinvasiva é uma alternativa na inviabilidade da intervenção coronária percutânea primária (ICP). OBJETIVOS: Este estudo teve como objetivo avaliar os efeitos da estratégia farmacoinvasiva precoce sobre o tamanho da área infartada e a fração de ejeção ventricular esquerda em pacientes idosos e não idosos. O papel dos marcadores inflamatórios também foi avaliado. MÉTODOS: Pacientes (n=223) com infarto do miocárdio com elevação do segmento ST (IAMCSST) foram prospectivamente incluídos e submetidos à trombólise medicamentosa nas primeiras seis horas, e à angiografia coronariana e à ICP, quando necessária, nas primeiras 24 horas. As amostras de sangue foram coletadas no primeiro dia (D1) e 30 dias após (D30). A ressonância magnética cardíaca foi realizada no D30. O nível de significância estatística foi estabelecido em p<0,05. RESULTADOS: Pacientes idosos e não idosos apresentaram porcentagem similares de massa infartada [13,7 (6,9-17,0) vs. 14,0 (7,3-26,0), respectivamente p=0,13)] [mediana (intervalo interquartil)]. No entanto, os pacientes idosos apresentaram maior fração de ejeção ventricular esquerda [53 (45-62) vs. 49 (39-58), p=0,025)]. As concentrações de interleucina (IL)1beta, IL-4, IL-6, e IL-10 não foram diferentes entre D1 e D30, mas pacientes idosos apresentaram níveis mais elevados de IL-18 em D1 e D30. O número absoluto de linfócitos B e T foram similares em ambos os grupos em D1 e D30, porém, pacientes idosos apresentaram uma razão neutrófilo-linfócito mais alta em D30. A análise de regressão linear multivariada dos desfechos de RMC de toda a população do estudo mostrou que os preditores independentes não foram diferentes entre pacientes idosos e não idosos. CONCLUSÃO: A estratégia farmacoinvasiva em pacientes idosos foi associada a pequenas diferenças nos parâmetros inflamatórios, tamanho do infarto similar, e melhor função ventricular esquerda em comparação a pacientes não idosos.


Assuntos
Intervenção Coronária Percutânea , Infarto do Miocárdio com Supradesnível do Segmento ST , Humanos , Pessoa de Meia-Idade , Volume Sistólico , Função Ventricular Esquerda , Resultado do Tratamento , Infarto do Miocárdio com Supradesnível do Segmento ST/diagnóstico por imagem , Infarto do Miocárdio com Supradesnível do Segmento ST/terapia , Imageamento por Ressonância Magnética
2.
Arq. bras. cardiol ; 120(1): 20220177, 2023. tab, graf
Artigo em Inglês, Português | LILACS, CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1420150

RESUMO

Resumo Fundamento A estratégia farmacoinvasiva é uma alternativa na inviabilidade da intervenção coronária percutânea primária (ICP). Objetivos Este estudo teve como objetivo avaliar os efeitos da estratégia farmacoinvasiva precoce sobre o tamanho da área infartada e a fração de ejeção ventricular esquerda em pacientes idosos e não idosos. O papel dos marcadores inflamatórios também foi avaliado. Métodos Pacientes (n=223) com infarto do miocárdio com elevação do segmento ST (IAMCSST) foram prospectivamente incluídos e submetidos à trombólise medicamentosa nas primeiras seis horas, e à angiografia coronariana e à ICP, quando necessária, nas primeiras 24 horas. As amostras de sangue foram coletadas no primeiro dia (D1) e 30 dias após (D30). A ressonância magnética cardíaca foi realizada no D30. O nível de significância estatística foi estabelecido em p<0,05. Resultados Pacientes idosos e não idosos apresentaram porcentagem similares de massa infartada [13,7 (6,9-17,0) vs. 14,0 (7,3-26,0), respectivamente p=0,13)] [mediana (intervalo interquartil)]. No entanto, os pacientes idosos apresentaram maior fração de ejeção ventricular esquerda [53 (45-62) vs. 49 (39-58), p=0,025)]. As concentrações de interleucina (IL)1beta, IL-4, IL-6, e IL-10 não foram diferentes entre D1 e D30, mas pacientes idosos apresentaram níveis mais elevados de IL-18 em D1 e D30. O número absoluto de linfócitos B e T foram similares em ambos os grupos em D1 e D30, porém, pacientes idosos apresentaram uma razão neutrófilo-linfócito mais alta em D30. A análise de regressão linear multivariada dos desfechos de RMC de toda a população do estudo mostrou que os preditores independentes não foram diferentes entre pacientes idosos e não idosos. Conclusão A estratégia farmacoinvasiva em pacientes idosos foi associada a pequenas diferenças nos parâmetros inflamatórios, tamanho do infarto similar, e melhor função ventricular esquerda em comparação a pacientes não idosos


Abstract Background Pharmacoinvasive strategy is an alternative when primary percutaneous coronary intervention (PCI) is not feasible. Objectives This study aimed to evaluate the effects of early pharmacoinvasive strategy on the infarct size and left ventricular ejection fraction in elderly and non-elderly patients. The role of inflammatory markers was also examined. Methods Patients (n=223) with ST segment elevation myocardial infarction (STEMI) were prospectively included and submitted to pharmacological thrombolysis in the first six hours, and underwent coronary angiogram and PCI when necessary, in the first 24 hours. Blood samples were collected in the first day (D1) and after 30 days (D30). Cardiac magnetic resonance imaging (cMRI) was performed at D30. Significance was set at p<0.05. Results Elderly and non-elderly patients showed similar percentage of infarcted mass (13.7 [6.9-17.0] vs. 14.0 [7.3-26.0], respectively, p=0.13) (median [interquartile range]). However, elderly patients had better left ventricular ejection fraction (53 [45-62] vs. 49 [39-58], p=0.025). Titers of interleukin (IL)1beta, IL-4, IL-6, and IL-10 did not differ between D1 and D30, but elderly patients had higher titers for IL-18 at D1 and D30. Absolute numbers of B and T lymphocytes were similar in both groups at D1 and D30, but elderly patients had higher neutrophil/lymphocyte ratio at D30. Multivariate linear regression analysis of cMRI outcomes in the whole population showed that the independent predictors were not different between elderly and non-elderly patients. Conclusion Pharmacoinvasive strategy in elderly patients was associated with small differences in inflammatory parameters, similar infarct size and better left ventricular function than non-elderly patients.


Assuntos
Infarto do Miocárdio com Supradesnível do Segmento ST , Linfócitos , Citocinas
3.
Biosci. rep ; 41(2): 1-11, Feb. 2021. ilus, graf, tab
Artigo em Inglês | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1147459

RESUMO

Introduction: Almost 20% of patients with acute myocardial infarction (MI) develop heart failure, even when early reperfused [1]. Left ventricular remodeling seems related to the size of myocardial infarction and timely reperfusion, as well as to the inflammatory responses and residual ischemia [2]. Experimental studies suggested that B lymphocytes may influence the myocardial infarcted mass [3], although there are few data about the role of these cells in humans. Furthermore, a possible atheroprotective role for B1 lymphocytes has been proposed based on the production of interleukin 10 (IL-10) and natural antibodies, which may switch the proinflammatory response to more appropriate healing, promoting cell recovery and the clearance of apoptotic cellular debris [4]. On the other hand, classic B lymphocytes or B2 cells are linked to progression of atherosclerosis, possibly by their interaction with CD4+ T lymphocytes [4]. In 2011, Griffin and colleagues proposed CD19+CD20+CD43+CD70- lymphocyte cells as the human B1 phenotype, and these cells spontaneously produced IgM and IL-10 [5]. However, according to the presence or absence of the CD11b on the surface of these cells, the capacity of IgM production and activation Stem cells in blood marrow differentiate in T or B lymphocyte, according to the presence of CD3 or CD19, respectively. Lymphocyte final maturation takes place in thymus for T cells; or in spleen and lymphatic tissue for classic B cells. B1 lymphocytes are well described in experimental studies. These cells are notorious for their capacity of spontaneous production of IgM and according to the presence of the CD11b, two distinct subtypes are recognized: CD11b- B1 lymphocytes, producing IgM, and CD11b+ B1 lymphocytes, related to the expansion of CD4+ T lymphocytes.


Assuntos
Linfócitos B , Espectroscopia de Ressonância Magnética , Citocinas , Infarto do Miocárdio
4.
Biosci Rep ; 41(2)2021 02 26.
Artigo em Inglês | MEDLINE | ID: mdl-33495783

RESUMO

Despite early reperfusion, patients with ST segment elevation myocardial infarction (STEMI) may present large myocardial necrosis and significant impairment of ventricular function. The present study aimed to evaluate the role of subtypes of B lymphocytes and related cytokines in the infarcted mass and left ventricular ejection fraction obtained by cardiac magnetic resonance imaging performed after 30 days of STEMI. This prospective study included 120 subjects with STEMI submitted to pharmacoinvasive strategy. Blood samples were collected in subjects in the first (D1) and 30th (D30) days post STEMI. The amount of CD11b+ B1 lymphocytes (cells/ml) at D1 were related to the infarcted mass (rho = 0.43; P=0.033), measured by cardiac MRI at D30. These B1 cells were associated with CD4+ T lymphocytes at D1 and D30, while B2 classic lymphocytes at day 30 were related to left ventricular ejection fraction (LVEF). Higher titers of circulating IL-4 and IL-10 were observed at D30 versus D1 (P=0.013 and P<0.001, respectively). Titers of IL-6 at D1 were associated with infarcted mass (rho = 0.41, P<0.001) and inversely related to LVEF (rho = -0.38, P<0.001). After multiple linear regression analysis, high-sensitivity troponin T and IL-6 collected at day 1 were independent predictors of infarcted mass and, at day 30, only HDL-C. Regarding LVEF, high-sensitivity troponin T and high-sensitivity C-reactive protein were independent predictors at day 1, and B2 classic lymphocytes, at day 30. In subjects with STEMI, despite early reperfusion, the amount of infarcted mass and ventricular performance were related to inflammatory responses triggered by circulating B lymphocytes.


Assuntos
Linfócitos B/imunologia , Infarto do Miocárdio/imunologia , Adulto , Antígenos CD/imunologia , Feminino , Humanos , Interleucina-10/sangue , Interleucina-4/sangue , Imageamento por Ressonância Magnética , Masculino , Infarto do Miocárdio/diagnóstico por imagem , Sensibilidade e Especificidade , Troponina T/sangue
5.
Arq. bras. cardiol ; 115(6): 1104-1111, dez. 2020. tab, graf
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1152929

RESUMO

Resumo Fundamento Pacientes com infarto agudo do miocárdio podem apresentar uma grande área infartada e disfunção ventricular mesmo com trombólise e revascularização precoces. Objetivo Investigar o comportamento das citocinas circulantes em pacientes com infarto agudo do miocárdio com supradesnivelamento do segmento ST (IAMCSST) e a relação delas com a função ventricular. Métodos No estudo BATTLE-AMI (Avaliação dos Linfócitos Tipos B e T no Infarto Agudo do Miocárdio), os pacientes com IAMCSST foram tratados com uma estratégia farmacoinvasiva. Os níveis de citocinas (IL-1β, IL-4, IL-6, IL-10 e IL-18) no plasma foram testados através de ensaio de imunoadsorção enzimática (ELISA) no início do estudo e após 30 dias. A massa infartada e a fração de ejeção ventricular esquerda (FEVE) foram examinadas por ressonância magnética cardíaca 3-T. Valores de p menores que 0,05 foram considerados significativos. Resultados Na comparação com o início do estudo, níveis mais baixos foram detectados para IL-1β (p = 0,028) e IL-18 (p < 0,0001) após 30 dias do IAMCSST, enquanto níveis mais altos foram observados para IL-4 (p = 0,001) e IL-10 (p < 0,0001) no mesmo momento. Em contrapartida, nenhuma mudança foi detectada nos níveis de IL-6 (p = 0,63). Os níveis da proteína C-reativa de alta sensibilidade e de IL-6 se correlacionaram no início do estudo (rho = 0,45, p < 0,0001) e 30 dias após o IAMCSST (rho = 0,29, p = 0,009). No início do estudo, a correlação entre os níveis de IL-6 e FEVE também foi observada (rho = -0,50, p = 0,004). Conclusões Durante o primeiro mês pós-infarto agudo do miocárdio, observamos uma melhora significativa no balanço das citocinas pró e anti-inflamatórias, exceto da IL-6. Esses achados sugerem risco inflamatório residual. (Arq Bras Cardiol. 2020; [online].ahead print, PP.0-0)


Abstract Background Patients with acute myocardial infarction may have a large infarcted area and ventricular dysfunction despite early thrombolysis and revascularization. Objective To investigate the behavior of circulating cytokines in patients with ST-segment elevation myocardial infarction (STEMI) and their relationship with ventricular function. Methods In the BATTLE-AMI (B and T Types of Lymphocytes Evaluation in Acute Myocardial Infarction) trial, patients with STEMI were treated with a pharmacoinvasive strategy. The plasma levels of cytokines (IL-1 β , IL-4, IL-6, IL-10, and IL-18) were tested using enzyme-linked immunosorbent assay (ELISA) at baseline and after 30 days. Infarcted mass and left ventricular ejection fraction (LVEF) were examined by 3-T cardiac magnetic resonance imaging. All p-values < 0.05 were considered statistically significant. Results Compared to baseline, lower levels were detected for IL-1 β (p = 0.028) and IL-18 (p < 0.0001) 30 days after STEMI, whereas higher levels were observed for IL-4 (p = 0.001) and IL-10 (p < 0.0001) at that time point. Conversely, no changes were detected for IL-6 levels (p = 0.63). The levels of high-sensitivity C-reactive protein and IL-6 correlated at baseline (rho = 0.45, p < 0.0001) and 30 days after STEMI (rho = 0.29, p = 0.009). At baseline, correlation between IL-6 levels and LVEF was also observed (rho = -0.50, p = 0.004). Conclusions During the first month post-MI, we observed a marked improvement in the balance of pro- and anti-inflammatory cytokines, except for IL-6. These findings suggest residual inflammatory risk. (Arq Bras Cardiol. 2020; [online].ahead print, PP.0-0)


Assuntos
Humanos , Infarto do Miocárdio com Supradesnível do Segmento ST , Infarto do Miocárdio , Volume Sistólico , Biomarcadores , Função Ventricular Esquerda , Interleucinas
6.
Arq Bras Cardiol ; 115(6): 1104-1111, 2020 12.
Artigo em Inglês, Português | MEDLINE | ID: mdl-32876202

RESUMO

BACKGROUND: Patients with acute myocardial infarction may have a large infarcted area and ventricular dysfunction despite early thrombolysis and revascularization. OBJECTIVE: To investigate the behavior of circulating cytokines in patients with ST-segment elevation myocardial infarction (STEMI) and their relationship with ventricular function. METHODS: In the BATTLE-AMI (B and T Types of Lymphocytes Evaluation in Acute Myocardial Infarction) trial, patients with STEMI were treated with a pharmacoinvasive strategy. The plasma levels of cytokines (IL-1 ß , IL-4, IL-6, IL-10, and IL-18) were tested using enzyme-linked immunosorbent assay (ELISA) at baseline and after 30 days. Infarcted mass and left ventricular ejection fraction (LVEF) were examined by 3-T cardiac magnetic resonance imaging. All p-values < 0.05 were considered statistically significant. RESULTS: Compared to baseline, lower levels were detected for IL-1 ß (p = 0.028) and IL-18 (p < 0.0001) 30 days after STEMI, whereas higher levels were observed for IL-4 (p = 0.001) and IL-10 (p < 0.0001) at that time point. Conversely, no changes were detected for IL-6 levels (p = 0.63). The levels of high-sensitivity C-reactive protein and IL-6 correlated at baseline (rho = 0.45, p < 0.0001) and 30 days after STEMI (rho = 0.29, p = 0.009). At baseline, correlation between IL-6 levels and LVEF was also observed (rho = -0.50, p = 0.004). CONCLUSIONS: During the first month post-MI, we observed a marked improvement in the balance of pro- and anti-inflammatory cytokines, except for IL-6. These findings suggest residual inflammatory risk. (Arq Bras Cardiol. 2020; [online].ahead print, PP.0-0).


FUNDAMENTO: Pacientes com infarto agudo do miocárdio podem apresentar uma grande área infartada e disfunção ventricular mesmo com trombólise e revascularização precoces. OBJETIVO: Investigar o comportamento das citocinas circulantes em pacientes com infarto agudo do miocárdio com supradesnivelamento do segmento ST (IAMCSST) e a relação delas com a função ventricular. MÉTODOS: No estudo BATTLE-AMI (Avaliação dos Linfócitos Tipos B e T no Infarto Agudo do Miocárdio), os pacientes com IAMCSST foram tratados com uma estratégia farmacoinvasiva. Os níveis de citocinas (IL-1ß, IL-4, IL-6, IL-10 e IL-18) no plasma foram testados através de ensaio de imunoadsorção enzimática (ELISA) no início do estudo e após 30 dias. A massa infartada e a fração de ejeção ventricular esquerda (FEVE) foram examinadas por ressonância magnética cardíaca 3-T. Valores de p menores que 0,05 foram considerados significativos. RESULTADOS: Na comparação com o início do estudo, níveis mais baixos foram detectados para IL-1ß (p = 0,028) e IL-18 (p < 0,0001) após 30 dias do IAMCSST, enquanto níveis mais altos foram observados para IL-4 (p = 0,001) e IL-10 (p < 0,0001) no mesmo momento. Em contrapartida, nenhuma mudança foi detectada nos níveis de IL-6 (p = 0,63). Os níveis da proteína C-reativa de alta sensibilidade e de IL-6 se correlacionaram no início do estudo (rho = 0,45, p < 0,0001) e 30 dias após o IAMCSST (rho = 0,29, p = 0,009). No início do estudo, a correlação entre os níveis de IL-6 e FEVE também foi observada (rho = -0,50, p = 0,004). CONCLUSÕES: Durante o primeiro mês pós-infarto agudo do miocárdio, observamos uma melhora significativa no balanço das citocinas pró e anti-inflamatórias, exceto da IL-6. Esses achados sugerem risco inflamatório residual. (Arq Bras Cardiol. 2020; [online].ahead print, PP.0-0).


Assuntos
Infarto do Miocárdio , Infarto do Miocárdio com Supradesnível do Segmento ST , Biomarcadores , Humanos , Interleucinas , Volume Sistólico , Função Ventricular Esquerda
7.
Arq. bras. cardiol ; 115(6): 1104-1111, dez. 2019. tab
Artigo em Português | Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1145823

RESUMO

Resumo Fundamento: Pacientes com infarto agudo do miocárdio podem apresentar uma grande área infartada e disfunção ventricular mesmo com trombólise e revascularização precoces. Objetivo: Investigar o comportamento das citocinas circulantes em pacientes com infarto agudo do miocárdio com supradesnivelamento do segmento ST (IAMCSST) e a relação delas com a função ventricular. Métodos: No estudo BATTLE-AMI (Avaliação dos Linfócitos Tipos B e T no Infarto Agudo do Miocárdio), os pacientes com IAMCSST foram tratados com uma estratégia farmacoinvasiva. Os níveis de citocinas (IL-1ß, IL-4, IL-6, IL-10 e IL-18) no plasma foram testados através de ensaio de imunoadsorção enzimática (ELISA) no início do estudo e após 30 dias. A massa infartada e a fração de ejeção ventricular esquerda (FEVE) foram examinadas por ressonância magnética cardíaca 3-T. Valores de p menores que 0,05 foram considerados significativos. Resultados: Na comparação com o início do estudo, níveis mais baixos foram detectados para IL-1ß (p = 0,028) e IL-18 (p < 0,0001) após 30 dias do IAMCSST, enquanto níveis mais altos foram observados para IL-4 (p = 0,001) e IL-10 (p < 0,0001) no mesmo momento. Em contrapartida, nenhuma mudança foi detectada nos níveis de IL-6 (p = 0,63). Os níveis da proteína C-reativa de alta sensibilidade e de IL-6 se correlacionaram no início do estudo (rho = 0,45, p < 0,0001) e 30 dias após o IAMCSST (rho = 0,29, p = 0,009). No início do estudo, a correlação entre os níveis de IL-6 e FEVE também foi observada (rho = -0,50, p = 0,004). Conclusões: Durante o primeiro mês pós-infarto agudo do miocárdio, observamos uma melhora significativa no balanço das citocinas pró e anti-inflamatórias, exceto da IL-6. Esses achados sugerem risco inflamatório residual.


Assuntos
Proteína C-Reativa , Espectroscopia de Ressonância Magnética , Interleucina-10 , Infarto do Miocárdio com Supradesnível do Segmento ST
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